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Tudo que tive que engolir nessa vida, na Capelinha do Parque Lage, dia 13 de Junho

Olá Pessoal! Dia 13 de Junho às 19:00 abre a minha exposição individual chamada "tudo que tive que engolir nessa vida", com curadoria de Adriana Nakamuta, na Capelinha do Parque Lage. Vou adorar receber vocês por lá!!!!





Tudo que eu tive que engolir nessa vida

 

Pedro Varela escolheu, sem dúvida, um título millennials para a abertura do ano expositivo da Capelinha da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Fruto de uma geração atravessada e marcada pela tecnologia e pela chegada dos smartphones, o artista nos convida a uma experimentação visual e uma vivência contemporânea neste espaço-tempo, conectando o real e o virtual, o analógico e o digital. Sua prática artística é uma importante demonstração das múltiplas perspectivas da contemporaneidade do próprio ofício da pintura e do desenho, tão presentes nas aulas que acontecem aqui há mais de quatro décadas. Vejam que o humor, por vezes ácido e trágico, é componente importante nessa experimentação de cores, texturas e formatos, sobrepondo narrativas que funcionam como "hiperlinks analógicos" nessa grande paisagem que invade e movimenta a Capelinha. “Sonhario”, instalação de 2022, é apresentado aqui na sua terceira versão, com peças inéditas de dimensões variadas. Ainda se vê uma profusão de pinturas na cor azul, em referência a cor da tinta da caneta bic, produto marcante da indústria, produzindo  essa cartografia imagética cujo repertório que atravessa a vivência do Pedro e impulsiona a sua criatividade, é o fenômeno dos memes. Não poderia deixar de compartilhar com vocês uma memória familiar do artista, a avó Lourdes Silveira Barreto, bióloga amante de insetários, que motivou a continuidade do uso de alfinetes agora como elemento estruturante e simbólico dessa expografia unida por inúmeras narrativas. Filho de professores universitários e artistas, Pedro cresceu em meio à docência e ao fazer artístico, nutriu, desde muito cedo, esse olhar curioso e essa ativação criativa. Seu território visual hoje é marcado, inegavelmente, por referências do universo digital, em um fluxo hiper acelerado de informações, onde constam memes, mas também músicas, literaturas, conversa com amigos, plataformas e muitas estórias & histórias. As obras de Pedro Varela, professor e artista da EAV, são um grande convite à contemporaneidade da experimentação de uma visualidade atravessada pelo reportório digital em solução analógica.

 

Adriana Nakamuta Curadora

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